Acordar
pela manhã com a sede de entrar no mar e dar uma boa surfada é e sempre será
uma das características daqueles que levam consigo o nome de bodyboarders.
Quando
assistimos um vídeo de bodyboard de grandes atletas em picos como Pipeline, El Frontón, ou Teahupoo, essa
sede aumenta cada vez mais, e uma simples caminhada até a praia para ver o mar
quando as condições não são as melhores alivia um pouco esse desejo, mas que
continua sempre aceso dentro do coração de cada um de nós.
Nos dias em
que vivemos o desporto alcançou a alta fasquia da radicalidade, ao deixar de
ser somente a arte de pegar ondas para passar a ser um desporto explosivo,
inovador, autónomo e de risco.
Somente
aqueles cujo desejo é ultrapassar seus próprios limites conseguem avançar no
bodyboard e alcançar seus objectivos.
Nós por cá
tentámos seguir o ritmo da coisa, mas nunca esquecendo que ainda há muito que
fazer para que o nosso desporto avance e ganhe notoriedade em Cabo Verde.
É preciso
que todos estejamos envolvidos nessa batalha, os medias, os atletas, as marcas, o governo, as empresas, pois devemos
acreditar no nosso potencial e seguir em frente, apostando nos desportos
náuticos.
Cada vez há
mais miúdos praticando o bodyboard, mais competições durante o ano, e é preciso
zelar para que esse fogo nunca se apague.
Somos um arquipélago
rodeado pelo mar e isso nos torna capazes de produzir futuros campeões, só
basta investirmos.
Fica aqui o
apelo para que todos os bodyboarders
continuem firmes no desporto e sobretudo para que todos nós possamos envolver,
apoiando de todas as formas para que o Bodyboard avance em Cabo Verde.
Absalão Gertrudes
23 Out. 12
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